Traumas: Tratamento com terapia de Brainspotting e seus benefícios

Traumas: Tratamento com terapia de Brainspotting e seus benefícios

Traumas psicológicos surgem quando a pessoa passa por uma situação muito ruim, de degradação moral ou de experiência negativa, cujas lembranças se transformam em angústia e dor. Mesmo com o passar do tempo, as sensações experimentadas ficam retidas na mente e diante de qualquer sinal que relacione com esse fato traumático. A pessoa revive a angústia e o sofrimento, como se aquilo estivesse acontecendo novamente.

Nesse sentido, torna-se fundamental conhecer as terapias mais indicadas para vencer as desordens causadas por traumas. Resgatar o controle das sensações relacionadas a esse problema. Conheça ao longo deste post os benefícios e as opções de tratamento.

Traumas: Tratamento com terapia de Brainspotting e seus benefícios
Traumas: Tratamento com terapia de Brainspotting e seus benefícios

Benefícios do tratamento de traumas

1. Superação do bloqueio traumático

Através do tratamento, o cérebro supera o bloqueio repetitivo, causado pela situação que resultou num travamento das funções dos neurotransmissores. Fazendo uma analogia, é como se nosso cérebro fosse uma máquina. O funcionamento normal é interrompido por algo que altera uma engrenagem. E faz com que também altere a lubrificação das peças. Em contrapartida, mecanicamente, essas técnicas de tratamento psicológico atuam nos neurônios danificados. Obtendo como resultado, o retorno ao seu funcionamento normal, com a libertação da intensidade emocional que tal experiência gerou. Lembrada apenas como uma memória desagradável e não mais revivendo a situação, sempre que houver gatilho para essa lembrança.

2. Mais facilidade para se adaptar às novidades da vida

Podemos tratar com as abordagens focadas em traumas a adaptação do cérebro a situações que não tem como mudar. Por exemplo, lutos, términos, mudanças de cidades, país, casas ou relações. Quando o cérebro é acometido por alguma surpresa não esperada, reage com resistência. Buscando sempre as referências anteriores, para se sentir mais seguro, independente se, as experiências eram melhores ou piores.

O cérebro com dificuldade de se adaptar ao novo, sempre irá buscar a referência antiga – considerada segura – gerando sofrimento e angústia para as adaptações em novas realidades.

3. Alívio nos sintomas de TEPT (transtorno de estresse pós traumático)

Situações extremas como acidentes, violências físicas, sexuais e emocionais são situações que facilmente desencadeamos alguns sintomas de TEPT (transtorno de estresse pós traumático). Sendo assim, nosso instinto cerebral vai voltar para a cena. Para tentar rever o que poderíamos fazer de melhor, para ter evitado tal sofrimento.

Esse processo pode se tornar patológico e incontrolável. Gerando ainda mais sofrimento e nos trazendo a sensação de não conseguir evitar o engatilhamento de retorno a esse passado. Existe saída.

4. A confusão no diagnóstico de TDAH vs Traumas psicológicos

Em contrapartida, casos de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) confundem-se com sintomas de traumas. Uma vez que os sintomas de TDAH, são bem semelhantes aos sintomas de sequelas de traumas.

Trago um exemplo simples: uma criança que, ao se alfabetizar tem pais/professores sem paciência e colegas que riem das suas dificuldades. Em suma, apresenta agitação, falta de atenção/concentração, sendo diagnosticada como o TDAH. Quando na realidade, apresenta um sistema adaptativo a violência que está sofrendo em relação às suas dificuldades.

Como resultado, com o tratamento psicoterapêutico de traumas, podemos amenizar esses sintomas e proporcionar uma qualidade de vida mais digna para os supostos portadores de TDAH.

* Por Betila Lima
Psicóloga (CRP 12/743)
Atendimento online
📱 (21) 99533 1109

Compartilhe: