Compulsão Alimentar: Os perigos da restrição e o tratamento

Compulsão Alimentar: Os perigos da restrição e o tratamento

Atualmente a relação entre restrição e compulsão alimentar é uma realidade que muitos enfrentam. Como especialista em saúde mental, digo que restringir certos alimentos pode desencadear um ciclo perigoso de compulsão alimentar. Neste artigo, exploraremos a importância de evitar a restrição e opções de tratamentos comportamentais podem ser a chave para uma relação saudável com a comida.

Compulsão Alimentar: Os Perigos da Restrição e a Solução Comportamental
Arte @ maribleyer

A Armadilha da Restrição Alimentar

A Ciência por Trás da Compulsão: A restrição alimentar desencadeia uma série de reações no corpo e na mente. Estudos mostram que a privação de alimentos desejados aumenta os níveis de fome, ansiedade e estresse. Quando nos privamos daquilo que gostamos, nosso corpo entra em modo de escassez, resultando em desejos intensos e compulsões.

Ciclo Vicioso da Culpa e Vergonha: Além dos efeitos físicos, a restrição alimentar frequentemente leva a sentimentos negativos, como culpa e vergonha. Essas emoções podem agravar ainda mais a compulsão alimentar, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.

Nutrição Comportamental: Uma Abordagem Eficaz

Mudando a Relação com a Comida: A nutrição comportamental oferece uma abordagem inovadora para a perda de peso sustentável. Ao contrário das dietas restritivas, essa abordagem concentra-se em transformar a relação com a comida. A ênfase recai em aprender a comer de forma consciente e intuitiva, desenvolvendo uma relação equilibrada e positiva com os alimentos.

Estratégias para Evitar a Compulsão:

  • Identificação de Gatilhos: A nutrição comportamental capacita indivíduos a identificar gatilhos específicos para a compulsão alimentar. Ou seja, conhecendo esses desencadeadores, é possível desenvolver estratégias eficazes para lidar com eles.
  • Alimentação Consciente: A prática da alimentação consciente permite que se esteja mais atento às sensações de fome e saciedade. Portanto, isso contribui para evitar o excesso de comida e promove escolhas alimentares mais saudáveis.
  • Relação Positiva com a Comida: Ao cultivar uma visão positiva e prazerosa em relação à comida, tornamo-nos menos propensos a ceder a compulsões alimentares.

O Papel do Profissional de Psicologia Comportamental

O papel do profissional de psicologia comportamental é crucial na compreensão e modificação de padrões de comportamento. Ou seja, inicialmente, ele observa e analisa as ações do cliente, identificando padrões que necessitam de intervenção. Em seguida, desenvolve estratégias personalizadas para promover mudanças positivas, utilizando técnicas baseadas em evidências científicas. Ao longo do processo, o psicólogo colabora ativamente com o cliente. Bem como, fortalecendo uma abordagem participativa e focada no desenvolvimento de habilidades para melhorar a qualidade de vida.

Como o Brainspotting pode ajudar na compulsão alimentar?

Atualmente o Brainspotting oferece uma abordagem inovadora para tratar a compulsão alimentar. Durante as sessões, os pacientes exploram suas emoções profundas, identificando gatilhos específicos. Ou seja, ao focalizar esses pontos, conseguem compreender e superar padrões prejudiciais de comportamento. Essa terapia ativa promove uma conexão direta com os sentimentos subjacentes, ou seja, capacitando indivíduos a enfrentar a compulsão alimentar de maneira totalmente eficaz.

Além disso, o Brainspotting facilita a reprogramação cognitiva ao direcionar a atenção para áreas específicas do cérebro relacionadas aos impulsos alimentares. Ao revelar e modificar esses padrões, os pacientes experimentam uma mudança profunda em sua relação com a comida. As palavras de transição utilizadas durante as sessões ajudam a consolidar novos hábitos alimentares, promovendo uma transformação duradoura.

Com sua ênfase na autorreflexão e no empoderamento do paciente, o Brainspotting emerge como uma ferramenta eficaz no enfrentamento da compulsão alimentar. Portanto, ao capacitar as pessoas a compreenderem e controlarem seus comportamentos alimentares, essa abordagem ativa oferece uma solução personalizada e holística para aqueles que buscam superar esse desafio.

EMDR: O tratamento de EMDR é um dos mais eficazes para aqueles clientes que sofrem de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
O tratamento de EMDR é um dos mais eficazes e recomendado pela OMS

Como o EMDR pode ajudar no tratamento da compulsão alimentar?

O EMDR, ou Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares, destaca-se como uma abordagem eficaz no tratamento da compulsão alimentar. Este método inovador busca identificar e reprocessar memórias traumáticas subjacentes, permitindo ao paciente confrontar e superar padrões alimentares disfuncionais. Ao focalizar a voz ativa do paciente, o EMDR promove a ressignificação de experiências passadas, fortalecendo a autopercepção e reduzindo comportamentos compulsivos. Dessa forma, as sessões guiadas por um terapeuta habilidoso capacitam o indivíduo a conquistar uma relação mais saudável com a alimentação, abrindo caminho para uma vida equilibrada e plena.

Em resumo, a compulsão alimentar pode ser combatida eficazmente através da nutrição comportamental. Ao abandonar a restrição e abraçar uma abordagem mais consciente, é possível criar uma relação saudável e equilibrada com a comida.

Psicoterapia é o caminho certo

Me chamo Betila Lima, sou formada em Psicologia desde 2007, com formação em Neuropsicologia, Terapia Cognitiva Comportamental, Avaliação Psicológica, Terapia de EMDR e Brainspotting. Por fim, para iniciar seu atendimento, entre em contato e agende a sua primeira sessão através do Whatsapp ou através do formulário de contato.

Beijos da Be! 💜

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