No processo de busca por uma abordagem terapêutica eficaz para o tratamento do estresse pós-traumático, o Brainspotting tem se destacado como uma opção promissora. Ou seja, o Brainspotting é uma abordagem inovadora que combina elementos da terapia cognitivo-comportamental, terapia de exposição e terapia somática. Tendo em vista que o estresse pós-traumático é uma condição séria que afeta muitas pessoas em todo o mundo.
O TEPT é uma resposta do organismo a eventos traumáticos, nos quais a pessoa vivenciou ou testemunhou situações ameaçadoras à sua integridade física ou emocional. O estresse pós-traumático pode resultar em sintomas debilitantes, tais como: flashbacks, pesadelos, ansiedade intensa e evitação de lembranças relacionadas ao trauma.
O que é o Brainspotting?
O Brainspotting é uma abordagem terapêutica desenvolvida pelo psicoterapeuta americano David Grand. Dessa forma, essa técnica baseia-se na ideia de que o nosso campo de visão pode revelar informações importantes sobre nossos padrões neurais e emocionais. Ou seja, durante a sessão de Brainspotting, utiliza-se estímulos visuais para ajudar o paciente a identificar e processar memórias traumáticas ou experiências dolorosas.
Como funciona o Brainspotting?
Durante uma sessão de Brainspotting, o terapeuta auxilia o paciente na identificação de “brainspots”, que são pontos no campo de visão em que a atividade cerebral se concentra de forma intensa. Ou seja, esses pontos estão relacionados a emoções, memórias e sensações físicas relacionadas ao trauma. Dessa forma, utiliza-se uma vara ou um ponteiro para ajudar o paciente a direcionar o olhar para esses pontos específicos.
Ao focar nesses “brainspots”, o paciente é capaz de acessar de forma mais profunda as emoções e memórias relacionadas ao trauma. Dessa forma, permite que o cérebro processe e integre de maneira mais eficaz essas experiências dolorosas. Ou seja, promovendo a cura e a resolução do estresse pós-traumático.
Por que o Brainspotting pode ser mais adequado para alguns indivíduos?
É importante ressaltar que cada pessoa responde de forma única ao tratamento. O Brainspotting pode ser mais adequado para alguns indivíduos do que para outros devido às suas características e necessidades específicas. Por exemplo, pessoas que têm dificuldade em acessar verbalmente suas emoções ou que se sentem sobrecarregadas ao falar sobre o trauma podem encontrar no Brainspotting uma abordagem terapêutica eficaz.
Além disso, o Brainspotting pode ser particularmente útil para indivíduos que experimentaram traumas complexos ou repetidos ao longo da vida, como abuso emocional ou negligência. Essas experiências podem resultar em uma carga emocional intensa e em uma sensação de desconexão com o próprio corpo. O Brainspotting, ao focar na ativação dos padrões neurais associados ao trauma, pode ajudar esses indivíduos a reconectar-se com suas emoções e recuperar o controle sobre suas vidas.
Consulte um profissional qualificado de Brainspotting no tratamento de estresse
É fundamental destacar que o Brainspotting, assim como qualquer outra forma de terapia, deve ser conduzido por um profissional qualificado e experiente. Somente um terapeuta treinado em Brainspotting poderá avaliar adequadamente as necessidades do paciente e desenvolver um plano terapêutico individualizado.
A Associação Brasileira de Brainspotting é uma referência para aqueles que desejam obter mais informações sobre essa abordagem terapêutica inovadora. Em seu site (brainspotting.org.br), é possível encontrar recursos, artigos e profissionais especializados em Brainspotting em todo o Brasil.
No site da Associação Brasileira de Brainspotting você pode encontrar mais informações: brainspotting.org.br.
Conclusão
Por fim, o Brainspotting é uma abordagem terapêutica promissora para o tratamento do estresse pós-traumático. Seu enfoque na conexão entre o campo de visão e os padrões neurais relacionados ao trauma pode proporcionar resultados significativos para indivíduos que sofrem com essa condição debilitante.
Concluindo, é importante ressaltar que cada pessoa é única e responde de forma diferente aos tratamentos. Portanto, é essencial consultar um profissional qualificado para determinar a melhor abordagem terapêutica para o tratamento do estresse pós-traumático.
Sobre mim
Me chamo Betila Lima, souu formada em Psicologia desde 2007, com formação em Neuropsicologia, Terapia Cognitiva Comportamental, Avaliação Psicológica, Terapia de EMDR e Brainspotting. Atuei como Psicóloga numa escola de referência em Educação Infantil na Grande Florianópolis por alguns anos. Atualmente atuo como psicóloga clínica com foco na compreensão do sofrimento humano a partir das experiências traumatogênicas e as consequências tanto no cérebro como no corpo do indivíduo.
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