Ao meu Abandono Paterno: Carta Aberta de uma Paciente

Ao meu Abandono Paterno: Carta Aberta de uma Paciente

O abandono paterno é uma experiência que marca profundamente a vida de muitas pessoas. Para aqueles que enfrentam essa realidade, as consequências emocionais e psicológicas podem ser duradouras e complexas. Esta carta aberta expressa os sentimentos e reflexões de uma paciente rejeitada por seu pai desde o útero. O objetivo deste artigo é explorar as camadas dessa dor, entender suas raízes e trilhar um caminho para a superação.

Abandono Paterno e a Realidade da Rejeição desde o Início

Aceitar que foi rejeitada antes de nascer é uma verdade difícil. Ou seja, muitas vezes, essa rejeição se manifesta de forma inconsciente, mas suas marcas são profundas e permanentes. Sendo assim, a sensação de não ter sido escolhida ao nascer é um sentimento que ela carrega ao longo da vida. Esse peso emocional molda a percepção de si e das relações que constrói.

A Dor Silenciosa do Abandono Paterno

O abandono paterno não é apenas uma ausência física; é uma ferida emocional que afeta a autoestima, bem como, a confiança e a capacidade de formar vínculos saudáveis. Dessa forma, a paciente, ao reconhecer essa dor, se depara com uma verdade que, por muito tempo, permaneceu oculta: ela foi rejeitada. Como resultado, esse reconhecimento é um passo crucial na jornada de superação, pois permite que a dor seja nomeada e enfrentada.

Abandono Paterno: Busca por Respostas e a Complexidade do Perdão

A paciente relata ter procurado seu pai em diversas ocasiões, buscando respostas, perdão e até mesmo uma reconciliação que pudesse preencher o vazio deixado por sua ausência. No entanto, essas tentativas não trouxeram o alívio esperado. Sendo assim, o perdão, muitas vezes, é visto como um caminho para a paz interior. Porém, quando a dor é tão profunda, o perdão se torna um processo complexo e multifacetado.

A Criança Interior: Reflexos do Abandono Paterno

Ao acessar as memórias do abandono, a paciente se vê como uma criança indefesa, encolhida, tentando desaparecer para não ser um fardo para os outros. Ou seja, essa imagem reflete a maneira como o abandono paterno moldou sua identidade e suas interações ao longo da vida. Bem como, a necessidade de ser invisível, de não causar problemas, é uma defesa que, embora compreensível, impede o pleno desenvolvimento emocional.

A Ausência de um Herói: A Falta de uma Figura Paterna

Por fim, a ausência de uma figura paterna é sentida em muitos momentos da vida. Dessa forma, a paciente expressa o desejo de ter tido alguém para chamar de “pai”, um herói como aqueles que seus colegas de escola tinham. Embora outros modelos de heróis tenham surgido ao longo de sua vida, a ausência daquele que poderia ser chamado de “meu” é uma lacuna que nunca foi preenchida.

Reflexões sobre o Abandono e o Futuro

Ao final, a paciente reflete sobre o abandono paterno como uma realidade que talvez nunca seja superada completamente. No entanto, ela expressa o desejo de entender melhor essa dor, de se aprofundar em suas raízes para que não se torne um obstáculo ao seu crescimento. Reconhecer o abandono é o primeiro passo para que ele não controle sua vida adulta, e essa conscientização abre caminho para um futuro em que, apesar das cicatrizes, a paciente possa encontrar paz e realização.

Perguntas e Respostas sobre Abandono Paterno

01. Como o abandono paterno pode afetar a saúde mental?

O abandono paterno pode gerar baixa autoestima, ansiedade e dificuldades em relacionamentos, ou seja, influenciando a saúde mental de forma significativa ao longo da vida.

02. O que é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e como ajuda no abandono paterno?

A TCC ajuda a reestruturar pensamentos negativos, dessa forma, promovendo novas formas de lidar com emoções difíceis relacionadas ao abandono paterno.

03. Como o Brainspotting pode auxiliar na superação do abandono paterno?

O Brainspotting identifica e processa traumas associados ao abandono, ou seja, facilitando a liberação de emoções reprimidas e promovendo a ressignificação da experiência.

04. Qual o papel da neuropsicologia no tratamento de traumas de abandono?

A neuropsicologia ajuda a compreender como o abandono paterno impacta o funcionamento cerebral, dessa forma, permitindo estratégias personalizadas de intervenção para promover o bem-estar.

05. Como o EMDR atua na superação do abandono paterno?

O EMDR dessensibiliza memórias traumáticas. Ou seja, ajuda a pessoa a processar o abandono paterno de forma menos dolorosa e emocionalmente equilibrada.

06. Por que é importante tratar o abandono paterno com uma psicóloga?

Tratar o abandono paterno é essencial para evitar padrões de sofrimento, promover relações saudáveis e aumentar a qualidade de vida.

07. Como a TCC pode melhorar relacionamentos afetados pelo abandono?

A TCC ensina a identificar e modificar crenças disfuncionais, dessa forma, ajudando a construir relacionamentos mais seguros e confiantes.

08. O que diferencia o Brainspotting de outras terapias no tratamento?

O Brainspotting foca diretamente nas memórias corporais do trauma, ou seja, acessando e processando emoções que outras abordagens podem não atingir.

09. Como a neuropsicologia contribui para tratar o abandono?

A neuropsicologia avalia funções cognitivas, ajudando a desenvolver habilidades para enfrentar desafios emocionais e fortalecer a resiliência.

10. Em que situações o EMDR é indicado para quem sofreu abandono?

O EMDR é indicado quando há lembranças intrusivas, dificuldade de superar o trauma ou quando outras terapias não foram suficientemente eficazes.

Sou Betila Lima – Psicóloga

Formada em Psicologia desde 2007, com formação em Neuropsicologia, Terapia Cognitiva Comportamental, Terapia de EMDR e Brainspotting.

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